FONTE: CORREIO DE UBERLÂNDIA
O saldo negativo de empregos de maio de 2016 foi o que teve o maior corte de vagas no ano em Uberlândia, com o fechamento de 903 posições de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados, nesta sexta-feira (24), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Puxado, principalmente, pelo setor de serviços (leia mais nesta página), esse foi o pior resultado para o mês desde 2003, último ano em que os dados do Caged estão disponíveis para consulta. Com o desempenho na geração de empregos em maio, o saldo deste ano, nos cinco primeiros meses, chegou a 1.404 posições de trabalho fechadas.
No mês passado, houve a contratação formal de 7.611 pessoas contra 8.514 demissões. Maio terminou com um resultado oposto ao de abril, quando o saldo foi positivo, com a criação de 209 vagas. A queda é de mais de 530% em 30 dias. No comparativo com maio de 2015, que teve saldo negativo de 227 vagas, a redução de empregos, no quinto mês de 2016, foi de quase 300%. Nos últimos 13 anos, o pior desempenho para maio havia sido em 2003, quando 309 vagas tinham sido extintas.
De acordo com a diretora regional da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) em Uberlândia, Gleide Starling Diniz, o resultado de maio de 2016 está de acordo com a realidade do Sine na cidade. “Temos diminuído a oferta de vagas, ao mesmo tempo em que há mais pessoas procurando emprego”, disse. Ela citou que, em maio, o número médio de atendimentos, por dia, de pessoas em busca de vagas de trabalho subiu de 250 para 274 pessoas. A diretora atribuiu a redução da oferta de empregos ao aprofundamento da crise econômica no País, com empresas diminuindo quadros de funcionários e cortando custos.
Ainda segundo Gleide Starling Diniz, a maior demanda por trabalho gera filas na sede do Sine e uma das soluções encontradas para tentar minimizar o problema foi colocar um quadro de vagas do lado de fora da unidade para que os trabalhadores façam a consulta. Dessa forma, as pessoas decidem se têm interesse pelos postos antes de buscarem o atendimento.
Atividade extrativa mineral foi a única que apresentou resultado positivo
Com a criação de três vagas, apenas a atividade extrativa mineral teve resultado positivo na geração de empregos em maio deste ano em Uberlândia, de acordo com Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado, ontem, pelo Ministério do Trabelho e Emprego (MTE). O pior resultado foi o do setor de serviços, que fechou 362 posições de trabalho no último mês de um total de 903 postos trabalho extintos na cidade em maio. A indústria de transformação, que perdeu 156 vagas, e o comércio, que teve saldo negativo de 152 posições de trabalho, fecham a lista dos três piores desempenhos no quinto mês do ano.
Com a criação de três vagas, apenas a atividade extrativa mineral teve resultado positivo na geração de empregos em maio deste ano em Uberlândia, de acordo com Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado, ontem, pelo Ministério do Trabelho e Emprego (MTE). O pior resultado foi o do setor de serviços, que fechou 362 posições de trabalho no último mês de um total de 903 postos trabalho extintos na cidade em maio. A indústria de transformação, que perdeu 156 vagas, e o comércio, que teve saldo negativo de 152 posições de trabalho, fecham a lista dos três piores desempenhos no quinto mês do ano.
Para a diretora regional da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) em Uberlândia, Gleide Starling Diniz, os resultados obtidos pelos setores de serviços e de comércio no Caged, principalmente, demonstram uma retração no consumo, o que impacta nas empresas. O resultado são as demissões e o menor oferecimento de emprego. “O Brasil ainda não conseguiu retomar o crescimento econômico”, afirmou.
A agropecuária, que, em abril, teve o melhor desempenho deste ano na criação de vagas, em maio teve o quarto pior resultado na cidade, com saldo negativo de 299 postos. Essa seria uma questão de sazonalidade, já que, em abril, as contratações no setor eram temporárias para trabalho com grãos.
No País, 72,6 mil vagas foram extintas, e Minas teve criação de empregos
Em todo o País, 72.615 vagas foram fechadas em maio deste ano, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados, ontem, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado dos cindo primeiros meses de 2016, mais de 448 mil postos de trabalho foram fechados no Brasil.
Assim como ocorreu em Uberlândia, no País, o setor de serviços também teve o principal resultado negativo. Foram 36.960 demissões a mais que contratações no Brasil no último mês neste setor.
Minas Gerais
Minas Gerais
Apesar do resultado ruim na geração de empregos em Uberlândia, que teve o fechamento de 903 postos de trabalho em maio, o Estado de Minas Gerais teve bom desempenho no mês, com a abertura de 9.304 posições de trabalho. Foi o melhor resultado entre os Estados brasileiros.
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